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Até que a morte os Separem.

Atualizado: 10 de mai. de 2021


Essa frase foi uma das muitas crenças limitantes que eu tinha durante o período que fiquei casada, em todos os momentos que eu pensava na hipótese de me separar algo muito forte, limitante e paralisante tomava conta de mim.


Eu recusava a ideia de uma separação, para mim era um atestado de incompetência, afinal uma mulher sábia edifica seu lar.


Foram muitas brigas, discussões, algumas delas bem sérias que ao final eu pensava. Ufa! Não foi dessa vez. O pior já passou, logo tudo isso vai passar e ficar bem.


E eu a cada dia vivia lutando sozinha, amando sozinha e me matando sozinha em uma ração de posse e poder, de quem aguentava mais tempo ali.


Eu tive várias doenças nesse período, meu corpo gritava e eu não ouvia, achava que tudo era normal, não olhava para mim e para os sinais.


Afinal, casamento não é fácil para ninguém! (Assim pensava eu).


Até que em 2017 minha alma, meu ser me chamou e ao olhar no espelho durante uma manhã qualquer eu consegui ouvir.


Nossa! Só sei que meu nome é Adriana porque tenho um RG. Meu Deus!!! Chorei mais uma vez sozinha, assustada mesmo estando casada eu era sozinha.


Decidi pedir ajuda a uma grande amiga terapeuta e fui me fortalecendo, me achando perante aquele caos de anos.


Até que em 11/05/2018 eu quebrei esse juramento de que até a morte os separe feito perante um altar, seus dogmas e a sociedade ali presente, eu havia entendido que essa frase já tinha ocorrido, eu já havia morrido nessa relação quando percebi que só restava um RG de mim.


Você não morre quando o corpo morre, e o fim não é o limite.


O fim é o recomeço de uma nova vida quando você escolhe viver.


Hoje vivo uma nova vida e meu Rg não me define mais.


Texto de Adriana Caeiro


Escritora do livro - Parece amor, mas é Abuso!



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